sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Amigos de verdade

"Amigos de verdade podem te decepcionar. Podem errar. Podem nem sempre falar a coisa certa. Eles podem nem sempre ter o melhor conselho, a melhor palavra, a melhor saída. Mas eles sempre têm o melhor ombro, o melhor sorriso e, principalmente, a melhor intenção. Amigos de verdade estão presentes na noite com champanhe e na noite sem dinheiro. Amigos de verdade não são parte da sua família, não assinaram nenhum contrato com você, mas escolheram você com todos os seus defeitos pra dividir as alegrias e as tristezas.


Seus verdadeiros amigos conhecem seu ponto fraco, mas jamais usariam isso contra você. Seus verdadeiros amigos conhecem de perto seus defeitos mais ardidos, mas não ficam apontando o dedo na sua cara. Seus verdadeiros amigos gostam de você apesar de tudo que você é."

[Brena Braz]

Tudo vai dar CERTO!

Eles nunca me entenderam, e a gente sempre brigou.
Eu fui a filha que deu/tem problema.
Eu nunca soube ser o que queriam, o que pediam.
Não fui à igreja, não agredeci e nem fui gentil.
Eu disse o que queria dizer, bati o pé, saí de casa.
E eu não me guardei pra depois do casamento, e tenho tatuagem.
Não fui bem na escola; não entrei na universidade pública e nem consegui bolsa na particular.
Eu nunca disse de verdade onde eu iria, e eu menti/minto quase o tempo todo.
E se não me fosse perguntado o que eu gostaria de ganhar de presente de aniversário, sempre ganhava  coisas que eu nunca usaria ou que não tivessem nada a ver comigo.

Agonizei durante anos pela faltam que me faziam, pela falta de amparo.
Pagar as minhas contas pra eles significam o amor que dedicam por mim.
Nunca me perguntaram o que eu sentia, como eu me sentia. 

Nunca me ofereceram um colo pra chorar e nem me levaram pra tomar café.
Eles nunca souberam do que eu gosto. 
Eles não pedem mais pra que eu desligue a televisão porque está tarde.

Eu aprendi a ser sozinha e não pinto mais meus almanaques da turma da mônica.
Eu só lido com palavras monossilábicas por telefone e quando a gente tenta conversar sempre termina em discussão...

Eu sinto falta de coisas que nunca tive. Mas principalmente de todas elas, eu sinto falta do respeito.
Porque eu não faço o que querem, porque eu não sei abrir mão das coisas que eu acredito, que eu gosto, eu não abro mão de quem sou e eu quero respeito por isso... por ser quem eu sou.

Os anos têm passado e estamos ficando pra trás... eu mal terei histórias pra contar pro meus netos, pros netos deles... eu não quero contar as brigas e o enfrentamento que tenho com eles o tempo todo.
Os anos estão passando e eu estou ficando cada vez mais amarga com eles e já não há espaço para afeto.

E mesmo com tudo que (não) passamos, eu só queria que me respeitassem, que respeitassem meu espaço e a minha vida, porque eles tentam fazer parte dela mas não perceberam que já não fazem há muito tempo...
O principal fica sempre escondido, sempre guardado, e ainda não perceberam que eu cresci. Não perceberam que é tarde pra cobrar laços que nunca existiram. Eu os amo incondicionalmente, mas eu não posso deixar de ser quem eu sou. E não abro mão disso, não importa o preço que eu pague por isso... eu nunca tive medo de ficar com uma mão na frente e outra atrás.... não tenho muito o que perder.

Eu sou sagitariana.

Preciso e não quero

"Eu preciso aprender a ser menos. Menos dramática. Menos intensa. Menos exagerada. Alguém já desejou isso na vida: ser menos? Pois é. Estranho. Mas eu preciso. Nesse minuto, nesse segundo, por favor, me bloqueie o coração, me cale o pensamento, me dê uma droga forte para tranqüilizar a alma. Porque eu preciso. E preciso muito. Eu preciso diminuir o ritmo, abaixar o volume, andar na velocidade permitida, não atropelar quem chega, não tropeçar em mim mesma. Eu preciso respirar. Me aperte o pause, me deixe em stand by, eu não dou conta do meu coração que quer muito. Eu preciso desatar o nó. Eu preciso sentir menos, sonhar menos, amar menos, sofrer menos ainda. Aonde está a placa de PARE bem no meio da minha frase? Confesso: eu não consigo. Nada em mim pára, nada em mim é morno, nada é pouco, não existe sinal vermelho no meu caminho que se abre e me chama. E eu vou... Com o coração na mochila, o lápis borrado, o sorriso e a dúvida, a coragem e o medo, mas vou... Não digo: "estou indo", não digo: "daqui a pouco", nada tem hora a não ser agora. Existe aí algum remedinho para não-sentir? Existe alguma terapia, acupuntura, pedras, cores e aromas para me calar a alma e deixar mudo o pensamento? Quer saber? Existe. Existe e eu preciso. Preciso e não quero.


[Fernanda Mello em: Princesa de Rua]

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Te desejo FÉ

"Te desejo uma fé enorme.
Em qualquer coisa, não importa o quê.
Desejo esperanças novinhas em folha, todos os dias.
Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo.
Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso.
Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes.
Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito.
Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria.
Tomara que apesar dos apesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz.
As coisas vão dar certo.
Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz – se não tiver, a gente inventa.
Te quero ver feliz, te quero ver sem melancolia nenhuma.
Certo, muitas ilusões dançaram.
Mas eu me recuso a descrer absolutamente de tudo, eu faço força para manter algumas esperanças acesas, como velas.
Que 2011 seja doce. Repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante.
Que seja bom o que vier, pra você."



[Caio F. Abreu]

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Vou dedicar minha vida a mim mesma


"Sabe as vezes eu canso tanto dessa normalidade entendiante de ser humana…
Eu canso de chorar, eu canso de sorrir. Eu canso de pensar na mesquinhez da humanidade, que só enxerga aparências. E logo eu que tenho me acostumado a ser maleável nesse mundo, pra não sofrer demais, já to me cansando disso também..
Porque ninguém leva a serio meu modo [geralmente] tranquilo de encarar o mundo, a vida, as pessoas; pra eles que não conseguem ter essa visão é mais fácil pensar que eu seja indiferente, ou esteja interpretando.. Não eu nunca disse que quero ser perfeita, mesmo porque vivo tão profundamente as oportunidades da minha vida que se você me ver mostrando os dentes hoje, amanha estarei aos prantos. E não, isso não é fingimento, é entrega mesmo.. a entrega à vida, que tanta gente já esqueceu como é, ou nunca experimentou justamente pelo medo das consequências.
Eu canso de seguir regras. Por mais politicamente correta que eu seja, hoje em dia ando preferindo criar as minhas próprias regras, jogar do meu próprio jeito. Me canso de gente acomodada que acha que porque tá bom não precisa melhorar. Gente acomodada me irrita justamente por não quererem conhecer o potencial que tem; tipo, tanta engrenagem e tão pouco suor.. E aquele tipo que prefere reparar os outros pra não enxergar a si mesmo.? É o mais lamentável.
Eu me canso só de me imaginar num futuro xôxo e sonso que todo mundo vive pra ter. Cansei mesmo da realidade. Eu quero o diferente, a excentricidade. Me excita essa coisa de mergulhar onde eu não sei se vai dar pé. Eu não quero certezas. E acho mesmo que a graça das coisas é não saber onde vai dar. Quanto mais inesperado, mais Vida a gente aprende a Viver.
Cansei de me dedicar pra quem não tá nem aí pra como eu me sinto. Vou dedicar minha vida a mim mesma. Não tenho pressa, não quero perder minha juventude fazendo tudo o que eu preciso agora pra depois não precisar de mais nada, e passar o resto dos meus dias feito aqueles humanos vegetativos em sua vidinha monótona, acreditando que o que fizeram era pra sua liberdade, comprada em prateleiras.
Não, hoje não. "

Não! Eu não quero dor


"Eu não quero promessas. Promessas criam expectativas e expectativas borram maquiagens e comprimem estômagos. Não! Eu não quero dor. Eu não quero olhar no espelho e ver você escorrer, manchando minha cara bonita."

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Mas uma coisa, eu exijo

'Então, não perca seu tempo comigo. Eu não sou um corpo que você achou na noite. Eu não sou uma boca que precisa ser beijada por outra qualquer. Eu não preciso do seu dinheiro. Muito menos do seu carro. Mas, talvez, eu precise dos seus braços fortes. Das suas mãos quentes. Do seu colo pra eu me deitar. Do seu conselho quando meu lado menina não souber o que fazer do meu futuro. Eu não vou te pedir nada. Não vou te cobrar aquilo que você não pode me dar. Mas uma coisa, eu exijo. Quando estiver comigo, seja todo você. Corpo e alma. Às vezes, mais alma. Às vezes, mais corpo. Mas, por favor, não me apareça pela metade. Não me venha com falsas promessas. Eu não me iludo com presentes caros. Não, eu não estou à venda. Eu não quero saber onde você mora. Desde que você saiba o caminho da minha casa. Eu não quero saber quanto você ganha. Quero saber se ganha o dia quando está comigo.'

[Caio F. Abreu]